Gilberto, atleta da Clínica Laboral, vai para a Ultra Trail Run 70km de Botucatu
A prova será disputada na Cuesta, em um desafio duro que Gilberto pensa em superar os próprios limites
No próximo sábado, 10 de dezembro, um atleta, quer dizer, um “super” atleta da Clínica Laboral irá disputar a duríssima Ultra Train Run 70km em Botucatu, em uma prova individual que possui uma subida em montanha, em metragem acumulada, de 2.600 m e é disputada na Cuesta botucatuense.
Trata-se do corredor Gilberto da Silva Costa, um atleta que só vê como adversário ele mesmo. Corredor habituado a grandes distâncias como, 21km e 42km, Gilberto vem se preparando há dois anos para a prova e, em 2016, duas lesões quase2 impediram o desejo de superar a 6º colocação alcançada em 2015.
Ele foi qualificado no início do texto como “super” atleta porque, como coordenador de segurança e operações de um shopping em Bauru, trabalha cerca de 12h por dia em pé e mantém rigorosamente a sua rotina de treinamentos, iniciando as atividades físicas às 6h da manhã e entrando para o trabalho às 8h.
Confira uma entrevista com o nosso campeão da Clínica Laboral, que conta um pouco como foi essa preparação e seu objetivo para este sábado:
Gilberto, conte como foi a sua preparação para a Ultra Trail Run 70Km.
A preparação vem de dois anos. Eu fiz a prova no ano passado e cheguei em 6º lugar, cruzando a linha de chegada já pensando na prova de 2016. Iniciei o ano com treinamento voltado para a Ultra Maratona em Santa Catarina no meio do ano. Mas, tive duas lesões, uma canelite e uma outra lesão no calcanhar, que impediu de correr esta ultra maratona. Quando me machuquei, a previsão é que eu ficaria cerca de nove semanas parado em tratamento. Mas, com o tratamento que fiz na Clínica Laboral, com acompanhamento do médico ortopedista, Dr. Agnaldo Miranda, as sessões de fisioterapia com a Nathalia Valencio, com a dieta balanceada indicada pela nutricionista Luciane Vieira e o acompanhamento nos treinos e as planilhas do personal e educador físico Fabrício Paini, me recuperei em cinco semanas, o que foi fundamental para que no final de agosto já voltasse a praticar as provas de 10km e 21km, intensificando os treinos para a Ultra Trail Run 70km de Botucatu.
A rotina, indicada pelo Fabrício Paini foi de muito treino muscular, muito treino de distâncias longas, correndo em pista de asfalto, de terra e no campo, procurando trechos que se assemelham ao terreno que vou encontrar nesta prova em Botucatu, focando na dificuldade da prova.
Qual foi o principal desafio que você teve que superar em 2016 para participar dessa prova?
As lesões foram os principais obstáculos que tive que superar este ano, além de uma forte virose. Passei por esses desafios com treinamento e com uma dieta balanceada indicada pela nutricionista desportiva Luciane Vieira, que me ajudou na recuperação a tempo de ir para a prova.
A sua rotina de treinos é diária?
Sim. Meu treino é dividido em uma planilha orientada pelo personal Fabrício, onde na segunda-feira faço um trabalho no pilates focado no alongamento, na terça e quinta-feira faço atividade muscular com mobilidade, estabilidade e fortalecimento e, na quarta e sexta-feira, treinos de corrida variados em intervalados, contínuos e tiros.
Qual o seu objetivo para Ultra Trail Run 70km?
Gostaria de baixar o meu tempo em relação ao ano passado. Nos treinamentos desse ano, comparado com 2015, cheguei a correr 18 minutos mais rápido, pois consegui manter um ritmo constante dentro da zona alvo de velocidade entre 12 e 13km/h proposta pelo preparador Fabrício, poupando energia numa prova tão desgastante. Se eu não tivesse contraído essa virose, eu poderia estar muito mais acima do que estou. A dieta da Dra. Luciane me ajudou muito em acelerar a recuperação, mas, acredito que vou para a prova com 95% da minha capacidade.
Se fossemos materializar a sua meta, seria como colocar o Gilberto correndo em 2015 ao seu lado, em 2016, e você se superando?
Sim, queria superar o Gilberto de 2015 e chegar em 4º ou 5º lugar, porque na prova passada em cheguei em 6º lugar no geral.
E o que motiva você a correr uma prova tão longa e desgastante?
A superação. Quando eu cruzo a linha de chegada, a sensação de superação é muito grande, um sentimento de grande vitória, inexplicável…., conseguir cumprir essa prova e bem, colocando-se entre os 10 primeiros é o que me motiva. Como me disse um amigo uma vez: “Quando você começar a correr provas de longa distância ou de montanha, você vai se apaixonar e nunca mais vai esquecer”, e ele tinha razão.
Confira um pouco do treinamento físico do Gilberto na Laboral Academia:
